Ele olha, pensa "Sou feio, velho e não sonho com nada além do que posso alcançar... Me contenta saber que a fiz saber o quanto é bonita de fato”. Diz – Gosto de ver suas reações... Apenas... – Baixa os olhos.
E os meio-risinhos continuaram. Até que virou riso, e parou.”
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“... sim, eles... e estavam tão envolvidos com o flerte, com a sedução, o prazer nele oculto e saboroso, que quando se viram seduzidos, olharam-se vagamente... e ainda não se sabiam... não tinham início, só inércia...”
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“Depois que passa um tempo, que já parece entendermos que o que ta feito, ta feito, e a gente tenta conversar...
Surge uma pontinha de esperança no ar... de alguém que não se sabe quem...
O ar fica rarefeito... pesado e ao mesmo tempo próximo ao vácuo... lembra-se de coisas ditas ao término... verdades ditas com sinceridade, mas que só podem ser ditas uma única vez... verdades que só podem ser ditas no fim do fim...
Uma vez ditas, o ar fica rarefeito...”
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BOOLEANO (Alsife Ezá)
Um vai, outro vai, dois vao.
Um fica, outro vai, outro um vai.
Um vai, outro vai, dois vao...
Um fica, outro fica, ninguém vai.
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HAI CAI (Alsife Ezá)
[Água e óleo não se misturam.]
[Mas quando o óleo tentou, e virou água,]
[a água também mudou, virou óleo...]
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"Incompatibilizaram. Cobraram. Brigaram. Afastaram-se. Sentiram.
Transformaram-se. Agora são o que deveriam ser um para o outro. Mas para
outros."
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